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Sete mil milhões de pessoas e,
a grande maioria assim:
preocupada com as sua vida,
rotina individual e indagações.
(os outros não sei como vivem... )
Sete mil milhões de pessoas e,
a grande maioria assim:
sem grande noção de como vive
o resto do mundo em seu redor.
(os outros não sei como estão... )
Sete mil milhões de pessoas e,
a grande maioria assim:
aborrecida constantemente
com valores e ganância desmedida.
(os outros vão invejar? )
Sete mil milhões de pessoas e,
a grande maioria assim:
sem fome de conhecimento mas,
com sede de reconhecimento.
(os outros vão adorar?)
Na utopia da vida,
Não basta respirar.
Na utopia da vida,
É preciso indagar.
Andamos perdidos,
Cognitivamente vazios.
Chega a ser ridículo não perceber,
Que a aparência e o estatuto são mortais.
(Por querermos ser todos diferentes,
E sermos todos iguais.)
Na utopia da vida,
Quem não deve, não teme.
Na utopia da vida,
Perde-se a noção de leme.
(porque rumo esse,
perdeu-se antes da primeira vírgula).
Andamos perdidos,
Cognitivamente vazios.
Com ambição inflacionada,
Pelo que tem a prima abastada.
(que muitas vezes finge ser,
ou deve ao banco para ter)
Sabemos de onde vimos,
Não sabemos para onde vamos.
Queremos mundos e fundos,
Sem trabalhar e colher os frutos.
Criticamos o trolha,
Por cheirar a suor.
Porque coloca cimento,
Sobre tijolos ao sol.
Criticamos a puta,
Por vender o seu corpo a dinheiro.
Mas nós vendemos a alma,
Por realmente menos.
Criticamos o político do partido X,
Que tenta decidir pelo bem comum,
Mas não fomos votar nas eleições,
Nem sabemos o que defende cada um.
Mais vale só que mal acompanhado,
Devemos ser a nossa melhor companhia.
Mais vale calado que mal julgado,
Por abrir a boca sem ponderar o que dizia.
E mais vale questionar do que julgar,
Apenas por aquilo que se crê visualizar.
Porque a utilidade das coisas (e das pessoas),
Vai muito para além do que se vê.
(tenho para mim que:)
Na utopia da vida,
Não basta respirar.
Na utopia da vida,
É preciso indagar.
(quem sabe vencerá!)
(e quem não sabe,
que ao menos procure saber)